"Qualquer coisa, me chama"
- disse meu pai.
Mas nem precisava dizer.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Escrevo poemas.
A poesia cabe a ti.
Revelá-la no espaço infinito
entre
um verso
e outro.
Asseguro-te que tento.
Das letras,
faço malabares,
teimosos em cair-me na cabeça,
deixando-me terrível galo.
Mas continua em tua busca.
Há de estar em algum lugar.
Mesmo que não a encontres
onde pensei que a tivesse deixado.
É que ela é assim mesmo.
Esconde-se toda vida,
depois surge num salto.
Essa tal de poesia.
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