quarta-feira, 9 de janeiro de 2013


    Como um catador de lixo às avessas, vou buscando latas cheias de cerveja. “Hábito” quase tão lucrativo quanto o deles, dada a miséria paga. Menos saudável, entretanto. Bebo mais pra escrever melhor, ou pra não saber mais que estou escrevendo tão mal. E tocam (e tocam, e tocam, e tocam!) jazz. Não sei nem o que nem de quem, só sei que é jazz porque diz o cartaz: FESTIVAL DE JAZZ.

    (Porra! Me dou uma bronca pelo que ia escrever.)

    Essa cultura de “foi com quem?”. Parece que a gente tá sempre precisando de companhia, e, quando não precisamos, galera logo faz que sim: foi com quem? Fui comigo, porra.

    Tô é muito desconfiada desse jazz. Não entendo nada de jazz (de nada), mas isso não é jazz.

(...)

    Tem uma mãe me olhando e me olhando. Segunda mãe da vida me olhando e me olhando, e não to falando da minha, que só teve tempo de olhar rápido. Parou, foi embora.

(...)