Os dois corpos.
É só o que há.
Buscam-se,
perdem-se.
Nas curvas, nos impulsos,
mãos e bocas não se bastam.
Muito querer para pouco corpo,
ou muito corpo para, ainda muito, querer.
Cheiros e gostos.
Os olhos que chamam,
o toque que arrasta.
Ela me mostra, ela me cega.
Ela me exige,
em seu retrato mais meu.
(Tão) Bonita.
Os dois corpos
se acham,
se afinam
e se findam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário